Neste documento, o autor descreve várias situações de defesa pessoal em que os homens do seu tempo se encontravam, dando formas que se poderiam treinar para enfrentar essas situações. Entre muitas outras, deixo aqui uma bastante comum:
“Quando eu seguir por uma estrada e me apareça um inimigo pela frente e outro pela retaguarda, devo vigiar um passo e um varrimento para cortar a pancada do inimigo, e vir à frente com outro passo e varrimento para apanhar o inimigo; se o não puder apanhar, devo dar dois passos e dois varrimentos rebatidos à frente, e torno a vigiar um passo e varrimento rebatido e venho à frente para apanhar o inimigo.”
Além destas soluções de combate em inferioridade numérica ou de um contra um, também nos dá conselhos sobre os cuidados a ter em algumas das circunstâncias do seu dia a dia que se poderiam tornar perigosas, como por exemplo:
“Quando estiver numa feira, devo estar atento e vigiar para todos os pontos; se vier um homem desconhecido pela banda das minhas costas, passarei para o lado do meu amigo a fim de ficar de cara com o homem e não ser atraiçoado.”
“Arte do Jogo do Pau” Joaquim António Ferreira (1886)