José Hermano Saraiva – Justiça de Fafe

JoséHermanoSaraiva

LINK: A Justiça de Fafe aos 24:10

A justiça de Fafe explicada por José Hermano Saraiva – 2002

José Hermano Saraiva, analisa a estátua da Justiça de Fafe, e descreve o que para ele é um erro naquela escultura, que representa um paisano a atacar um homem bem vestido, simbolizando um trabalhador a bater no patrão, e explica que a justiça de Fafe nada tem a ver com isso, mas sim e na minha opinião também, com o facto de naquela região, o policiamento só ter chegado muito tarde, e a justiça de Fafe era na verdade, a justiça particular, que os indivíduos tinham que fazer pelas próprias mãos.

Manuel Fradinho

Para marcar a disponibilização dos arquivos da RTP deixo aqui o programa “Um Dia Com… Manuel Fradinho”

O Dr. Manuel Fradinho como podemos ver, era jogador de pau, e escreveu um artigo sobre a arte intitulado “Reflexões sobre o jogo do pau – Contributo para a sua análise”.

Um Dia Com… Manuel Fradinho


No link acima podemos ver Manuel Fradinho no programa de 1973, a jogar aos 1:30 e em várias ocasiões ao longo do vídeo.

Jogo do pau no Coliseu dos Recreios – 1961/2

Mestres Couto e Tabuada no Coliseu dos Recreios – 1961

Jogo do pau em Cabeceiras de Basto – 1975 – Mestre António Portela

Cabeceiras de Basto em 1975 – O Povo e a Música – RTP

Entrevistadora – Sr. Portela, o Sr. é um mestre do jogo do pau, eu queria que nos falasse um pouco da sua vida como jogador de pau e daquilo que poderão ainda fazer por aqueles que ainda não conhecem e poderão vir a conhecer e a conservar este jogo.

M. Portela – Eu comecei a jogar ao pau tinha 14 anos, depois fui passando, (..) ao meu pai, com o Calado com o Mendes. eu fugi ali e fomos jogar. Depois fomos para Braga. Aos 16 anos fui para a tropa, voluntário, e depois, também tinha lá o jogo do pau e eu ia sempre assistir ao jogo do pau deles, depois vim de lá e continuei a jogar, Corri tudo por ai a baixo, fui a Lisboa uma 3 vezes, joguei no Ateneu Comercial, joguei no Barreiro, e tenho um livro onde veio a minha figura e gostei muito. Os rapazes do Barreiro e do Ateneu Comercial vieram cá e eu não aceitei o convite que me fizeram, porque as consequências da vida não o permitiram. Eu continuo sempre a ser um adepto do jogo do pau, e estou velho, mas sempre pronto para aquilo que se puder fazer sobre o jogo do pau.

Entrevistadora – Portanto poderá ensinar aos novos o jogo do pau.

M. Portela – Ensino aquilo que tiver nas minhas possibilidades, estou sempre pronto e com riscos até da minha vida da saúde e de tudo, continuo e gosto disto!