Zé Povinho

“António Maria” – Rafael Bordalo Pinheiro 1879

“Zé Povinho- Eu lá vou com este cacete, leva-os o diabo a todos….“

O Zé Povinho, por vezes também segura o varapau contra aqueles que o oprimem.

A pena como varapau

Um dos reflexos da tradição do combate a varapau no nosso país é a de que muitas vezes na literatura ou em artigos de jornal ou revista se faz referência à tradição o jogo do pau como metáfora a conflitos, violentos, mas de natureza verbal.

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Essas primeiras horas da República em Lisboa, recordam-nas os bons republicanos, ainda hoje, com um vago deslumbramento de quem folheia uma epopeia de amor, de abnegação e heroísmo. Na antecâmara do ministério da Guerra, conversavam e abraçavam-se, sorrindo homens graduados da república que andam por aí, ao cabo de dez meses, na feira do parlamento e do jornalismo, jogando uns aos outros as mais tremendas e certeiras bordoadas de varapau ferrado. Porque começaram logo os descontentamentos? Será verdade que uma Revolução, para ser esplendidamente fecunda e harmoniosa, precisa de ser bem regada com sangue e não pode, por desgraça, nascer, como a nossa, entre sorrisos de idílio, de perdão e de paz, para vencidos e vencedores?
-“Vida Política” Câmara Reys, fasc. 1º, 12/08/1911


Sarmento abandona os seus livros e, bom vimaranense, maneja a pena a favor da sua terra como se brandisse, temerosamente, o varapau minhoto.
Revista de Guimarães, Volume 37


Das rudezas de linguagem de Sampaio são muitos os episódios, no Paço e fora dele. Sendo, porém, costume dizer-se ter Alves Martins usado um marmeleiro como argumento convincente, melhor poderá afirmar-se ter Sampaio empregado idêntica arma combativa.
-“Livres das féras” Augusto Forjaz, 1915

JOGO DO PAU NO GINÁSIO CLUBE DE MAFAMUDE – (Revista Stadium -1932 – Biblioteca Museu Nacional Desporto – Lisboa)

O Jogo do pau revive

O norte do país teve, desde sempre, a especial inclinação por este jogo. Disseminado por todos os concelhos, em um houve que a prática era desejada pela mocidade, tal como agora o futebol, Não só a gente humilde o aprendia. Também os ricos o cultivavam.

E Vila Nova de Gaia, o concelho referido, fez gala dessa vantagem. Por muito tempo, tomou a dianteira. Os seus naturais orgulhavam-se de possuir um com lote de esgrimistas, dignos adversários de muitos que se intitulavam campeões. Foi uma época áurea, só lembrada pelos antigos. Ás noites do velho Coliseu, com os seus assaltos entre os vários cultores, pendeu sempre para os gaienses

Mas… veio a época do esquecimento, e o antigo desporto é lançado ao abandono. Uma ou outra manifestação isolada, sem o brilho preciso. Tudo isto pesou para que outras modalidades ocupassem os ócios da juventude, relegando para ínfimo plano o verdadeiro jogo português.

Dessa plêiade de outros tempos existem três pioneiros: Antero Romariz, Francisco Pereira e Joaquim Tomaz Rodrigues. Lembrando-se de incutir no âmbito dos novos a vocação pela esgrima do pau, lançaram as bases de uma coletividade em que a mesma fosse ministrada com método a todos quantos a ela se quisessem dedicar. Foram bem sucedidos e em pouco tempo uma dezena de alunos frequentava o Ginásio Clube de Mafamude, titulo com que foi batizado esse agrupamento.

A semente frutifica e pouco depois dezenas e dezenas de praticantes recebem as lições desses dedicados mestres. A apresentação em público e em festa do Ginásio já se realizou. Festa linda, foi dado apreciar o grau de aperfeiçoamento de muitos alunos.

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Festas da Nazaré – de cabeça aberta.

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Festas da Nazaré – A entrada dos círios
“Cifra-se em dois elementos a síntese de todos os círios: uma grande turba de anjinhos e uma grande cópia de cacetes ferrados.
Bom é quando os primeiros nos deixam ver o céu aberto sem que os últimos nos deixem a cabeça também aberta.“
“O António Maria” N.º 277 [18 Setembro 1884]

EN: An illustration and note on a Humoristic journal from 1884, quick translation:
“There are two elements in this religious procession: a great crowd of Angels, and the copious amount of walking staffs with ferrules.
It is a good thing, when the Angels allows us to see the open sky, without the staffs leaving us with an open head.”

Link: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OAntonioMaria/1884/1884_item1/P266.html

Joggey the what now?

tumblr_lsm43cOC731qz60p7o1_1280 This is when the Sirens make themselves known, dressed as the Muses they already defeated. Aesop glares at Ridder, calling him a traitor, and the somewhat surprised Riddler proclaims he had nothing to do with it. Catwoman backs him up on this, leading to a squabble among the allies about using Riddle as bait, he somewhat understandably feeling betrayed. Aesop takes the distraction to turn loose his little zoo to attack them. Selina naturally charms the lions into submission, but then gets knocked cold by Aesop, who suddenly is recalled as a master of Jogo Do Pau, a very obscure stick fighting form from Portugal. He uses his cane to fend off Harley, while Ivy uses her vines to snare most of the animals as Riddler tends to Catwoman, waking her up to calm the lion that escaped the plants. Aesop beats Harley, and then charges out the door right into a large contingent of Gotham City Police Department, and then gets arrested.