Jogo do Pau na Literatura Portuguesa.
O jogo do pau desenvolveu-se e preservou-se num contexto especifico que já não existe nos dias de hoje, os registos históricos de um povo que o praticava por necessidade são muito poucos devido a pertencerem a uma classe não letrada que na altura constituía grande parte da população. Na literatura da época ou mesmo um pouco mais tardia, temos um reflexo do que era essa vida, por autores que ou a viveram ou ouviram contar quem a viveu.
Século XVIII
- Francisco de Paula de Figueiredo – “Santarenaida: poema eroi-comico” 1792
- B. A. de S. Belmiro – “Versos de B. A. de S. Belmiro, Pastor do Douro” 1798
Século XIX
- António Teixeira de Vasconcelos “Roberto Valença” 1848
- Arnaldo Gama
- “O Génio do Mal” 1857
- “Honra ou Loucura” 1858
- A. F. de Loureiro “Archivo universal, Brios de Soldado” 1860
- Rodrigo Paganino “Os contos do tio Joaquim” 1861
- António Francisco Barata “O Rancho da Carqueja” 1864
- Guilherme Braga “O mal da Delfina” 1869
- Francisco Gomes de Amorim
- ”Aleijões sociaes” 1870
- “As duas fiandeiras” 1881
- Eduardo Augusto Vidal “Contos da sesta – Coisas d’aldeia” 1870
- Camilo Castelo Branco
- ”A morgadinha de Val-d’Amores” 1871
- “O comendador“ ~1877
- “O Degredado” ~1877
- Júlio César Machado
- Pedro Ivo “Contos” 1874
- César de Lacerda “Os viscondes d’Algiao” 1875
- Teixeira de Queiroz “Antonio Figueira” 1882
- Candido de Figueiredo “Amôres de um marinheiro” 1898
- Zacharias d’Aça “Uma Tragédia na Caça” 1898
- Inocêncio Carneiro de Sá “Barão de Espalha Brasas”
Século XX
- Alberto Pimentel
- ”Ninho de Guincho” 1903
- Faustino da Fonseca “Os Bravos do Mindello” 1906
- Francisco Eduardo Solano de Abreu “Um anjo sem azas” 1907
- Alfredo Keil “Tojos e rosmaninhos : contos da serra – A Fogaça” 1907
- Francisco Teixeira de Queiroz “A cantadeira” 1913
- Aquilino Ribeiro “Terras do Demo” 1919
- Armando Erse de Figueiredo (João Luso) “As Arrecadas” 1921
- Eugénio de Castro “Cravos de Papel” 1922
- Daniel Salgado “Terra de Basto” 1933
- Miguel Torga
- Agustina Bessa-Luís “A Sibila” 1954
- Antonio Silva Gaio “Mário: episódios das lutas civis portuguesas de 1820-1834” 1968
- José Saramago “A bagagem do viajante” 1973
- Aldo Ney “Três Sargentos” 1985
- Fernando Correia da Silva ”MATA-CÃES” 1986
- Bento da Cruz “Filhas de Loth” 1988
- Álvaro Guerra “Razões do coração” 1991
- Sinval Medina “Tratado Da Altura Das Estrelas” 1997
Século XXI
- José M Castro Pinto “José do Telhado” 2002
- Adriano Correia de Pinto “A vida é um ensaio” 2010
- José Marques Vidal ”A Paixão de Araci” – 2012
Ficam aqui também, mais umas pequenas menções de jogadores de pau na literatura portuguesa:
Nota: Não se trata de uma lista completa, mas apenas dos excertos recolhidos neste blog.