No dito grupo figuravam alguns que, devido aos aturados exercícios bem como ao seu jeito natural, atingiram tal grau de perfeição que chegaram a gozar de grande fama. E de proveito também. Foi o sucedido com aquele que, em terras alentejanas para onde fora, em grupo, na maré da ceifa, teve a sorte de a sua fama de jogador de pau subir aos ouvidos do patrão, por tal sinal, muito interessado em aprender o dito jogo.
Feita uma ligeira prova, que agradou em cheio, viu-se contratado para o ensino das suas reais habilidades técnicas e das manhas, que faziam parte do seu estilo. Da contrata fazia parte o direito a receber a jorna dos ceifeiros em troca das “lições” que o patrão desejasse, dentro das horas e dias de trabalho braçal.
Em fim de contas, tão agradado ficou o “aluno” como o “professor” que o tratado continuou em vigor para o ano seguinte, nas mesmas condições!