Os assaltos do Jogo do pau decorreram com fases de grande animação, sendo assaltantes o sr. José Dantas e João Quinteiro, do Lisboa Gimnasio Club, Domingos Miguel e José Mendes, do Gimnasio Club do Sul.
I.P. nº 908. – 14 de Julho de 1923
jogo do pau
Mestres do Ginásio Clube Português desde 1895 até hoje
Desde 1895 que o Ginásio Clube Português tem apoiado o Jogo do Pau, sendo o primeiro ginásio a ter uma classe desta arte ao lado de todas as outras atividades desportivas praticadas pelo mundo fora. Estes são os mestres que têm orientado estas aulas ao longo destes 3 séculos:
Humberto Caldas
Francisco Hopffer
O primeiro "Sportman"
Desde que um autor dramaturgo em voga afirmou à plateia de um teatro lisboeta que o imortal poeta dos Lusíadas perdera o olho numa garraiada em Vila Franca de Xira – querendo assim mostrar que a nossa aficion tauromáquica remonta a épocas distantes, é lícito supor que o mesmo esforço de inventiva, que o primeiro sportsman, o primeiro jogado de pau, o primeiro esgrimista, em suma, foi o pai Adão, quando, pela necessidade de defender a pele contra os ataques dos bicharocos anti-diluvianos, pegou no pronto duma árvore e feriu sobre os mesmos bicharocos bordada de cego.
Nestas circunstancias, desnecessário é investigar pacientemente em que data da era crista nasceu o primeiro homem digno de ser qualificado o patriarca dos sports. O pai Adão praticou-os, não direi à maravilha, mas com a intenção do seu valor e se a história não mente, atingiu mesmo uma tal ou qual perfeição na chamada ginástica acrobática, pelas suas cabriolas simiescas.
Já temos, portanto, que em esgrima do jogo do pau, em saltos mortais, duplos saltos, etc, o primeiro homem que Deu colocou na terra foi também o precursor dos atletas antigos e modernos, pelo menos nas especialidade que acabamos de citar.
“Os Sports Ilustrados” nº 29, 31, de Dezembro de 1910.
Crónica Alegre por Xisto Junior
Humorismo – Crónica alegre por Xisto Junior
Dos meus tempos desportivos
JOGO DE PAU: Como é do conhecimento geral, o jogo do pau é uma esgrima genuinamente nacional, que conta com a proteção do Estado e da Igreja.
O estado alimenta e auxilia aquele jogo, pondo a funcionar o parlamento, onde rara é a sessão em que não há paulitada grossa, como aquelas da sinécura e da lácuna e ainda outras que o “Diário das Câmaras” regista como recordes do jogo do pau. A religião mostra o seu interesse pelo mesmo jogo, mantendo aberta ao culto a igreja dos Paulistas.
As paradas do jogo do pau têm diferentes designações: se a tacada vem de cima para baixo, chama-se pau do ar; se faz nódoas negras, chama-se pau de sabão; se atinge em cheio o adversário, no alto da cabeça, chama-se pau de cabeleira; quando lhe dá no nariz, nas pernas, nos braços e no céu da boca, diz-se que é pau para toda a obra.
Ás vezes acontece que dois sports-men, dos que cultivam este género de esgrima, realizam, em plena rua, assaltos muito brilhantes, servindo-se das bengalas.
Em regra a policia intervém, leva os assaltantes ao curativo e depois para a esquadra. A estes assaltos à bengala costumam os jornais chamar, impropriamente, cenas de pugilato, quando deveriam chamar-lhes de bengalato.
Jogo do Pau – História / History – OS GUARDIÕES DA TRADIÇÃO
"Os guardiões da tradição" Documentário (em português, com legendas em inglês) sobre o Jogo do Pau no norte de…
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1º Aniversário da APJP – Encontro Inter-Escolas – Fundação Calouste Gulbenkian – 1978
Escola do Mestre António Portela (Abadim, Cabeceiras de Basto)
Escola do Ateneu Comercial de Lisboa, Mestre Pedro Ferreira
Escola do Mestre José Quéo (Fafe)
Escola do Mestre José Ribeiro Chula (Vinha das Pedras, Alhos-Vedros)
Escola do Mestre Custódio das Neves (Lagameças, Poceirão, Palmela)
Escola do Mestre António Moleiro (Fafe)
Escola do Mestre Costa do Assento (Fafe)
Entretanto há 111 anos, tourada em Sintra com exibição de jogo do pau!
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1906_1907/N182/N182_item1/P12.html
Mestre António Portela a orientar demonstração
Parte da demonstração da escola do Mestre António Portela de Abadim, Cabeceiras de Basto no 1º aniversário da Associação Portuguesa de Jogo no Pau na Fundação Carlouste Gulbenkian – 1978
Ateneu Comercial de Lisboa, uma demonstração de jogo de pau
Identificados no álbum: Aurélio Cunha; Joaquim Madeira. – 1937
Francisco Padinha
Francisco Padinha era um gigante de bigode fininho, bem cuidado e com uma volta nas pontas. Tinha começado na luta greco-romana e evoluído para o levantamento de pesos. Natural de Olhão, Padinha pesava mais de 115 quilos, mas era capaz de levantar muito mais do que isso acima da cabeça. Desafiado num treino, sem preparação, levantou 128 quilos.
No início de 1914, ficou a saber-se pelos jornais que Padinha, sem rival em Portugal no que dizia respeito à força, tinha encontrado uma nova paixão, o jogo do pau. Há vários meses que treinava com um dos melhores professores do país, Artur dos Santos. E o mestre não lhe poupava elogios — Padinha, dizia, era rápido, elegante e com a souplese de um rapaz de 60 quilos.
“1914: Portugal no ano da Grande Guerra” – Ricardo Marques, 2014.
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