Bater atrás a uma mão. // Beating back at one hand.

Para afastar o adversário que está nas costas, ameaça-se com um ataque por cima, mas ataca-se baixo aos membros inferiores largando a uma mão, para forçar o adversário a recuar. Com a continuação do movimento de rotação do corpo, volta-se a cair ao adversário inicial com varrimenta.

To scare away the opponent on the back, threaten with a high strike, but release at one hand and strike to the lower body to force the opponent back. Then with the continuation of the rotation of the body, turn to the initial opponent with a sweep.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=36VI6Gr9gwA?feature=oembed&w=500&h=281]

Na continuação do vídeo anterior, Luis Preto demonstra como gerir dois ataques simultâneos utilizando a varrimenta de cima como defesa a avançar para criar espaço, forçando um adversário a recuar ao mesmo tempo que evita o ataque do outro adversário com o seu deslocamento.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Ys3xw-O7YXU?feature=oembed&w=500&h=281]

Um principio básico da táctica de combate contra vários adversários, explicada por Luis Preto. Aqui com bastão, mas o principio é o mesmo da esgrima com varapau, de onde derivou, na nossa esgrima, a utilização do bastão ou bengala.

Classe de esgrima de pau no Real Colégio Militar

 

Cartão postal – Lisboa – Real Colégio Militar – Jogo do pau.

“Já em 1926, na festa final do Colégio Militar, uma classe de 450 alunos, sob a direcção do, hoje, Sr. Coronel Garcia Gomes, entoou uma vibrante marcha da autoria do … Era esgrima, era ginástica, era a equitação, era jogo de pau, era tudo.” – Revista militar, Volume 55,Edições 1-4

EN: “In 1926, the the final celebrations of the Military College, a class of 450 students, under the direction of Coronel Garcia Gomes, did a great show… With fencing, gymnastics, equitation, jogo do pau, it had everything.”


Esgrima de pau entre os exercícios praticados nas provas do ano lectivo de 1900-1901 pelos alunos do 6º ano do Real Colégio Militar realizado as 11 de Junho de 1901.
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N63/N63_item1/P22.html

Nova edição do livro de Luís Preto sobre combate em inferioridade numérica.

Neste livro, Luís Preto trata desta que é uma tradicional vertente do jogo do pau português, mas este livro não é apenas uma excelente descrição da historia e manual prático de uma arte marcial de origem portuguesa, como também pode ter uma aplicação bastante prática nos dias de hoje, devido à adaptação da técnica ao bastão ou bengala, que tem uma maior aplicação nos dias de hoje do que o tradicional varapau ou cajado.

“Desde os tempos longínquos das ferozes batalhas em campo aberto, à mais antiga forma de defesa pessoal, numa situação em que se tenha que enfrentar um gangue de assaltantes”

Juiz de Paz

Frei Bento Domingues, numa critica à violência no ser humano, contempla desde as grandes guerras entre impérios e nações, aos pequenos conflitos entre famílias e indivíduos, deixando-nos o exemplo local do jogo do pau português que ainda conheceu como forma de resolver conflitos. Felizmente, esta forma de combate, com varapau, já não tem essa aplicação pratica no contexto dos dias de hoje. Mas infelizmente a violência na sociedade, desde a confrontação bélica à violência doméstica, urbana etc, ainda faz parte da vida de muita gente. Fica assim um registo de como era antigamente, não há muito tempo atrás.

“Conheci, desde muito novo, a estupidez da violência entre famílias e aldeias vizinhas que chegavam a expressões sangrentas nas feiras e nas romarias da minha zona. O meu pai, “Juiz de Paz”, era de uma paciência sem medida para conciliações e reconciliações sempre efêmeras. Tinha de abandonar, muitas vezes, os trabalhos do campo para ir servir de mediador em desacatos em aldeias bastante afastadas. Nunca quis aprender o “jogo do pau”, jogo aparente e treino real para ajuste de contas.”

Frei Bento Domingues, O. P. in Público, 15.06.2014

Vinho Tinto – O Malhadinhas

O Malhadinhas – Vinho Regional Beiras –
Cooperativa Agrícola do Távora

“Nos caminhos e com os amigos
que são muitos, aprende a lidar
com a navalha e com o pau.
Avança pelo tempo, entre voltas
a Aveiro, joga ao pau com um
brutamontes, encantando uma
cachopa que, por amor a outra,
prima direita ajuramentada, deixa
ficar com o coraçãozinho em brasa.”

É na senda da qualidade, que temos o prazer de apresentar um dos ‘filhos mais novos’ das nossas terras. Reflectindo o mesmo rigor, a mesma raça, a mesma jovialidade, eis que surge o ‘Malhadinhas’, pleno de frescura, ansioso por demonstrar que, a curto prazo, atingirá o patamar mais elevado nos vinhos regionais de alta qualidade.

Alguns mestres de Jogo do pau de Lisboa dos últimos séculos

Alguns dos antigos mestres de jogo do pau português da escola de Lisboa  dos últimos séculos.

Mais informações sobre alguns dos mestres em:
http://jogodopau.tumblr.com/mestres

Baseado em “Jogo do Pau – Esgrima Nacional” – António Nunes Caçador 1963