Caceteiros Miguelistas
Imagens
Jogo do pau. Quinta Guadalupe, Golegã c.1880
-Carlos Relvas
Os alunos do professor Artur dos Santos no Ginásio Clube (circa 1910)
Os alunos do professor Artur dos Santos no Ginásio Clube (circa 1910)
Sistema de graduações da época (cidade):
Iniciado: laço
Grau médio: lenço
Avançado: gravata
Mestre: casaco e direito a se sentar ao centro
Mestre Joaquim Baú
Mestre Joaquim Baú que era natural de Marco de Canaveses, viveu largo tempo na Golegã e não obstante os seus 80 anos ainda jogava o pau em várias terras do pais, tais como, Espinho, Lisboa, Guimarães, Coimbra, Porto, Golegã e outras terras.
Vivia de donativos em troca de lições de jogo do pau. Não tinha uma residência fixa, mas sim uma vida ambulante que o fazia andar de terra em terra.
Foi um grande jogador e um mestre de grande competência, contemporâneo do mestre José Maria da Silveira (O Saloio).
“Jogo do Pau (esgrima Nacional)” – António Nunes Caçador, 1963
Fotografia de Carlos Relvas
Jogadores de Varapau (Década de 1940)
Jogadores de varapau em S. Lourenço da Montaria. Ao centro, sentado, com um varapau na mão, o abade Bouça (1868-1957).
“Ilustração Portuguesa” – 19 de Setembro de 1904. Nº46, Pg 732
“A feira e festas na Moita”
“Os Cabos de segurança”
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Cabos de segurança de varapau em cena do século XIX
“NARCISO E 4 CABOS DE SEGURANÇA DE VARAPAU ”
(…)
‘Stão promptos ás minhas ordens
Os cabos de segurança,
E nós temos aqui dança
Se descubro o tal marau!…
Se eu pilhar o meliante
Ficará bem derreado,
Sentindo sobre o costado
Muito, muito varapau!
“Um bigo em verso” – José Ignácio de Araújo (1860)
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Em Portugal, um cabo de polícia era um cidadão designado para auxiliar um regedor de freguesia na sua função de agente local de autoridade policial. Os cabos de polícia eram escolhidos de entre os cidadãos da respetiva freguesia, estando inicialmente prevista a designação de um por cada oito fogos familiares. Não eram regularmente remunerados pelo exercício das suas funções, só recebendo percentagens de algumas multas cobradas.
Durante o período da Monarquia Constitucional, os cabos de polícia constituiram praticamente a única força policial na maioria do território português, uma vez que, inicialmente, só Lisboa e Porto dispunham de corpos policiais profissionais (as guardas municipais).
A partir de 1867, com a criação dos corpos de Polícia Civil nas capitais de distrito, os cabos de polícia perderam substancialmente a importância no policiamento dos grandes centros urbanos. Continuaram contudo a ser a principal força policial presente nas regiões rurais.
Na sequência da implantação da república em 1910, o novo regime criou a Guarda Nacional Republicana (GNR) com o objetivo de assegurar o policiamento de todo o território nacional. Com a implantação progressiva da GNR nas áreas rurais, os cabos de polícia perderam definitivamente a sua importância, apesar de terem continuado a existir formalmente até 1974.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_de_pol%C3%ADcia
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Tem se dito e repizado muitas vezes que este ou aquelle deputado foi levado ao parlamento nos escudos dos cabos de policia. Para que esta phrase não venha a induzir em erro a posteridade sôbre o armamento actual dos cabos de policia é bom fazer lhe já d’aqui saber que as armas destes varões assignalados são na occidental praia lusitana o chinfalho de dois palmos e meio e no interior do paiz o varapau ferrado. Tiveram por excepção no Porto durante o governo da Junta armamento completo á caçadora e não me lembra já quantos machados por companhia destinados a servir no caso da cidade se ver forçada a seguir na sua defeza o exemplo de Saragoça. Só me consta que funccionassem uma vez Foi no dia 30 de junho de 1847.
“Roberto” – Manuel Roussado (barão de Roussado) (1867)
Cliché de Joaquim de Basto
Postal circulado em 22/03/1903
“Ilustração Portuguesa” – 27 de Junho de 1910. Nº227, Pg 826
“Exercícios de Jogo de Pau”
“Guardando o Rebanho”
Silva Porto – 1893
“Jogos de pedrada, pau, etc.
Edital de 7 de Maio de 1785, para acautelar e prevenir os jogos de pedradas, de pau, de espada nas praças publicas, e o das cartas, e os mais prohibidos nas tabernas, lojas de bebidas, etc.”
História da Guerra Civil e do estabelecimento do governo parlamentar em Portugal comprehendendo a história diplomática militar e política d’este reino desde 1777 até 1834. – Tomo 3
Anos 60
Jogo do pau de Bucos
Anos 40
jogo do pau de Bucos